segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

SeaIntel sugere parar mais de 10-15% da frota de porta-contentores

Se os operadores de transporte marítimo de contentores quiserem recuperar os fretes terão de imobilizar mais navios do que os que pararam em 2009, no auge da crise mundial, avisa a SeaIntel.


Em 2009, os armadores de companhias de navegação imobilizaram, por falta de trabalho e excesso de oferta, 10% a 15% da frota de navios e, como resultado, os valores médios dos fretes atingiram valores recorde em 2010.
A consultora dinamarquesa indica que, agora, a redução de tonelagem nas nove rotas cobertas pelo “Shanghai Containerised Freight Index” está longe daquele nível, com exepção para o Transpacífico. A frota inactiva de porta-contentores está, segundo a SeaIntel, nos 303 navios (5,9% da frota total), que totalizam 746 014 TEU (correspondentes a 3,8% da capacidade).
“Com a frota entregue em 2015 a totalizar 1,7 milhões de TEU e a procura global com um crescimento a rondar os 0%, é evidente que uma ‘paragem’ mais substancial de tonelagem seria necessária para haver uma recuperação”, salienta o comunicado da consultora.
A consultora não é a primeira a avisar para a necessidade de medidas duras para o sector ter rentabilidade. Alphaliner e Drewry têm feito semelhantes alertas. A consultora francesa, por exemplo, estima que estejam imobilizados navios equivalentes a 1,3 milhões de TEU e antevê que o nível de frota inactiva se mantenha pelo menos no primeiro semestre.

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