segunda-feira, 13 de abril de 2015

Pesca da Sardinha continua sem selo de sustentabilidade.


A sardinha portuguesa perdeu o selo azul que a identificava como produto ambientalmente sustentável, o ano passado. E assim continua.

Em agosto de 2014, havia menos sardinhas e por isso a pesca portuguesa de sardinha perdeu a certificação internacional de sustentabilidade. Agora os armadores querem esperar pelo relatório sobre o “stock” de sardinha em Portugal para saber se têm ou não, de volta, o selo de sustentabilidade.
A Anopcerco (Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco ) representa 95% da produção de sardinha em Portugal, chegando a capturar, por ano, 50.000 toneladas.
De acordo com a responsável de comunicação da Marine Stewardship Council (MSC), Cátia Meira, “a associação decidiu aguardar pelo novo relatório que deverá ser publicado em julho de 2015. Se os resultados forem positivos, a pescaria iniciará a sua recertificação”.
A MSC, com sede em Londres, é uma organização mundial independente, sem fins lucrativos, cujo objectivo é proteger os oceanos e os recursos marinhos através de um programa de certificação internacional, que premeia as pescarias que o fazem de formas sustentável e responsável.
A certificação de pesca sustentável da MSC é feita a título voluntário por operadores e autoridades, que aceitam submeter-se a avaliações de carácter ambiental feitas por auditores independentes, que têm em conta o nível do “stock” de peixe, o impacto no ecossistema e a gestão da pescaria.
Em Portugal, a pesca à sardinha iniciou o processo de certificação em 2010 e, desde aí, foi suspensa duas vezes, porque o “stock”, ou seja, a massa total de sardinha pescável, desceu a um nível considerado demasiado baixo.
O relatório mais recente, realizado o ano passado, indicava que a biomassa da sardinha “ainda se encontrava em níveis relativamente próximos dos seus mínimos históricos alcançados em 2012″, quando foi suspensa anteriormente.
“A autorização para a pesca da sardinha recomeçou a 02 de Março, depois de cinco meses de pausa forçada, devido à proibição de captura por esgotamento da quota, imposta a 20 de Setembro de 2014, seguida de um período de defeso biológico.
Fonte: noticiasaominuto.com



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