Há que melhorar o que já existe e lançar mãos às actividades emergentes, afirma à Renascença o director-executivo da Oceano XXI. Hoje, começa na Exponor o Fórum do Mar.
A economia do mar quer ser 4% do PIB português em 2020. A meta está inscrita na estratégia nacional para o sector e, apesar de difícil, não desanima.
“É uma meta que tem alguma ambição”, admite director-executivo da Oceano XXI, Rui Fernandes.
“A Estratégia Nacional para o Mar, que é um documento recentemente publicado pela Direcção-Geral de Política do Mar, avança que a economia do mar representa cerca de 2,5% do PIB da economia nacional, com cerca de 100/110 mil empregos, em termos de actividades directas. O que é assumido como meta no âmbito da Estratégia Nacional para o Mar é passar para 4% do PIB até 2020”, refere o responsável da co-organizadora do Fórum do Mar, que começa esta quarta-feira na Exponor.
A indústria conserveira, a da reparação naval e os portos são sectores em expansão, mas que precisam de modernização, indica Rui Fernandes, considerando que, além do que já existe, há que olhar para o que está a emergir.
“A aposta tem de continuar a ser feita em duas direcções: uma é olhar para o que já existe e tentar qualificar e modernizar. Temos de resolver o problema da construção naval, continuar a apostar na reparação, temos de ver como continuamos a dinamizar as pescas, como é possível pôr a funcionar em Portugal uma verdadeira actividade de aquacultura. Numa outra dimensão e velocidade, é preciso começar a olhar para tudo quanto são actividades emergentes, com grande potencial em termos de valor acrescentado no futuro e que têm a ver com a biotecnologia marinha, a exploração do mar profundo, recursos minerais do solo”, defende, em declarações à Renascença.
A Feira Internacional do Porto transforma-se, até sexta-feira, numa espécie de doca-seca de ideias, projectos e empreitadas.
As melhores conservas são portuguesas Portugal exporta para 70 mercados diferentes e é, num lote de quatro países europeus com indústria conserveira, o único que trabalha para fora de portas. E as conservas portuguesas são consideradas as melhores.
O crescimento do volume de negócios da indústria conserveira foi de 14,6% em 2012, ano em que exportou mais de 44 mil toneladas de conservas, num total de 186 milhões de euros.
A curva crescente tem sido uma realidade desde há 10 anos. “É, de facto, uma das explicações para o sector não se ter ido abaixo, como outras” reconhece o director-geral da Associação da Indústria Conserveira, Castro e Melo.
Ainda com o IVA a 6% e em tempo de crise, notou-se agora o aumento do consumo, não só pela crise, como por razoes de saúde: “Há determinados alimentos que foram redescobertos”, diz o empresário à Renascença.
E o produto Gourmet que começa a crescer, tal como o preço do peixe em geral, o que deixa na dúvida se o custo ao consumidor vai aumentar.
“Tanto a sardinha como o atum aumentaram muito o preço e, portanto, isso deve ser reflectido no preço final. Vamos ver”, afirma Castro e Melo.
“É uma meta que tem alguma ambição”, admite director-executivo da Oceano XXI, Rui Fernandes.
“A Estratégia Nacional para o Mar, que é um documento recentemente publicado pela Direcção-Geral de Política do Mar, avança que a economia do mar representa cerca de 2,5% do PIB da economia nacional, com cerca de 100/110 mil empregos, em termos de actividades directas. O que é assumido como meta no âmbito da Estratégia Nacional para o Mar é passar para 4% do PIB até 2020”, refere o responsável da co-organizadora do Fórum do Mar, que começa esta quarta-feira na Exponor.
A indústria conserveira, a da reparação naval e os portos são sectores em expansão, mas que precisam de modernização, indica Rui Fernandes, considerando que, além do que já existe, há que olhar para o que está a emergir.
“A aposta tem de continuar a ser feita em duas direcções: uma é olhar para o que já existe e tentar qualificar e modernizar. Temos de resolver o problema da construção naval, continuar a apostar na reparação, temos de ver como continuamos a dinamizar as pescas, como é possível pôr a funcionar em Portugal uma verdadeira actividade de aquacultura. Numa outra dimensão e velocidade, é preciso começar a olhar para tudo quanto são actividades emergentes, com grande potencial em termos de valor acrescentado no futuro e que têm a ver com a biotecnologia marinha, a exploração do mar profundo, recursos minerais do solo”, defende, em declarações à Renascença.
A Feira Internacional do Porto transforma-se, até sexta-feira, numa espécie de doca-seca de ideias, projectos e empreitadas.
As melhores conservas são portuguesas Portugal exporta para 70 mercados diferentes e é, num lote de quatro países europeus com indústria conserveira, o único que trabalha para fora de portas. E as conservas portuguesas são consideradas as melhores.
O crescimento do volume de negócios da indústria conserveira foi de 14,6% em 2012, ano em que exportou mais de 44 mil toneladas de conservas, num total de 186 milhões de euros.
A curva crescente tem sido uma realidade desde há 10 anos. “É, de facto, uma das explicações para o sector não se ter ido abaixo, como outras” reconhece o director-geral da Associação da Indústria Conserveira, Castro e Melo.
Ainda com o IVA a 6% e em tempo de crise, notou-se agora o aumento do consumo, não só pela crise, como por razoes de saúde: “Há determinados alimentos que foram redescobertos”, diz o empresário à Renascença.
E o produto Gourmet que começa a crescer, tal como o preço do peixe em geral, o que deixa na dúvida se o custo ao consumidor vai aumentar.
“Tanto a sardinha como o atum aumentaram muito o preço e, portanto, isso deve ser reflectido no preço final. Vamos ver”, afirma Castro e Melo.
Fonte: RR
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